O peso das camisolas

Fizemos o que pudemos. E o que podíamos fazer, dada a superioridade indiscutível da equipa catalã, era incomodar ao máximo o Barcelona. E foi isso mesmo que aconteceu, pois decorriam já 151 min de jogo entre as duas equipas, e um lance de Simão na grande área contrária, ainda conseguiu arrepiar todos os espanhóis presentes em Nou Camp.

E isso traduz bem o que se passou no conjunto das eliminatórias, o Barcelona foi um justo vencedor, e mostrou todo o seu potencial enquanto melhor equipa do mundo, face um Benfica que tinha muito querer, mas quando comparado com os espanhóis e a qualidade e valor dos seus jogadores, estava em clara desvantagem.

Mas que não deixou nunca de acreditar, e de obrigar os espanhóis, a conter festejos antecipados, pois apesar do domínio do jogo, claro, (e que ajuda preciosa deu a arbitragem em muitos dos lances do jogo, para que isso acontecesse...) conseguiram a tranqualidade apenas ao minuto 89.

Não há vitórias morais, mas há o reconhecer de um grande trabalho efectuado, por uma equipa, à partida, mais fraca, que grande parte dos seus rivais, mas que conseguiu chegar aos quartos de final, passando por clubes como o Manchester United, ou o Liverpool, e caíndo de pé perante um Barcelona, num dos melhores momentos da sua história. Nesse sentido fica a sensação que fomos até onde pudemos, e mais não se pedia ao Benfica...