Scolari - Thanks, but no thanks!

Foi preciso o arrastar desta mediática telenovela, para que Scolari finalmente chegasse a uma conclusão óbvia para todos nós. Afinal, ele está bem é em Portugal.

A sua sede por protagonismo, acabou por se consumir a si própria, e acaba por negar o cargo de selecionador inglês, porque, segundo ele, a pressão dos media ingleses é algo que não faz parte da sua cultura. Mas será que não foi ele quem se colocou nesta situação?

Afinal, o que pode levar um treinador conceituado, já campeão do mundo, a querer deixar de treinar uma selecção , neste caso a portuguesa, para embarcar em novas aventuras? Apenas duas razões: uma necessidade evidente por protagonismo individual, à custa inclusivé da sua família, que duvido estivesse muito interessada em mudar para o nevoeiro inglês, ou, um não acreditar, nas capacidades da selecção de todos nós, e tentar procurar, por isso, uma outra, que lhe possa conseguir repetir os troféus já conquistados. Evidentemente poderá equacionar-se também a questão financeira, mas Scolari já ganha em Portugal, uma pequena fortuna por mês.

Seja qual for, a razão das atrás apontadas, a verdade é que nenhuma é muito lisongeadora para o Felipão, e certamente baixou muito a fasquia da sua popularidade junto dos adeptos portugueses, que só um grande mundial poderá apagar, ou fazer esquecer. Se tal não acontecer, o futuro do brasileiro em terras lusas está condenado ao fracasso, e ainda que renove contrato, vai ser concerteza massacrado por cada deslize da selecção nacional. É que não faz parte da cultura dos portugueses que lhes virem as costas...