A teoria do futebol

Quando gritamos até ficarmos sem voz , ou nos juntamos com amigos para ver mais um jogo da nossa selecção, corre por nós um sentimento de alegria, um arrepio sempre que marcamos um golo, uma lágrima se perdemos um jogo. É isto o futebol. É amizade, é querer ganhar, é sentir um país vibrar…

Infelizmente esta simplicidade, acaba aqui, no adepto, e na sua paixão pelo jogo. Há muito que o monstro da complexidade, do interesse e do vale tudo, se entranhou profundamente na alma do futebol.

Sendo esta a realidade, temos que a aceitar. Mas cabe-nos a nós, a melhor forma de lidar com isso. Depende de nós, deixarmo-nos embrulhar pela corrupção, pela ausência de fairplay, ou pelo contrário, sermos superiores a tudo isso, e vivermos o jogo com paixão.

Foi o que fez a nossa selecção, neste último encontro frente aos holandeses. Face a adversidade, e antagonismo, motivado por razões que só podemos desprezar, restou aos jogadores portugueses, o empenho, a paixão pelo jogo e o orgulho por representar o seu país, que em troca suava com eles. E de repente, Golo!!! As almas enchem-se de orgulho, o país treme de emoção, e o futebol vence, mais uma vez , o fantasma que pairou sobre aquele estádio em Nuremberga.

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