António Salas explica o movimento Skinhead

O jornalista espanhol é especialista em jornalismo de investigação. Já se infiltrou no mundo do tráfico de mulheres, resultando desta investigação o livro O Ano Em Que Trafiquei Mulheres.
António Salas (nome fictício) resolveu infiltrar-se e usar uma câmara oculta no seio do mundo dos designados «cabeças rapadas». Após cerca de um ano infiltrado, escreveu o livro Diário de um Skin. Este homem corajoso esteve esta semana em Portugal e deu entrevistas ao jornal Público, revista Visão e à TSF.
Quem quiser ler a entrevista pode fazê-lo aqui . (nunca mostra o rosto)
Para ouvir a entrevista concedida à TSF clique aqui . (Fala com a voz distorcida)
A sua investigação ajuda-nos a perceber a participação destes indivíduos no seio das claques de futebol.
Aqui fica um pequeno trecho da entrevista concedida ao jornal Público: «A polícia e os media dizem que são uns jovens irresponsáveis, que fazem travessuras. Só os levam a sério quando morre mesmo alguém. As contradições estão lá todas, nos estádios: podem estar a torcer pelo Real Madrid, mas quando um jogador negro, do Real, apanha a bola, desatam todos a assobiar. (...) Apoiar o clube e fazer parte da claque é um instrumento. (...) Os skins usam as bancadas como plataforma política. (...)

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