Mentiras e mais mentiras...

Soares Franco em conferência de imprensa no dia 23/11/2006:
«Houve um único contrato celebrado com João Pinto, um contrato de trabalho. Foi assinado por Luís Duque, presidente da SAD à data, e por Miguel Ribeiro Teles. E foi cumprido».


Hoje em comunicado, depois de sabida a existência de um 2º contrato:

"O documento em causa foi de facto proposto ao jogador e ao seu empresário como forma de liquidação dos direitos desportivos, a título de prémio de assinatura.

2. Uma vez assinada a minuta do Contrato por dois administradores, o jogador e o seu empresário informaram a Sporting, SAD de que a titular dos direitos desportivos do jogador João Pinto era a sociedade de direito inglês Goodstone Limited, representada pelo Senhor José Veiga e que seria esta a emitir a factura respectiva conforme é já público."


Questões: Se o jogador confirma que recebeu o dinheiro e o Sporting que o realmente o pagou, onde é que está a burla de José Veiga?

Se o contrato foi, como diz o Sporting em comunicado, destituído de validade, então terá o Sporting baseado o pagamento de 800 mil contos, num acordo verbal?

Se este contrato, existia porque não foi imediatamente dado a conhecer pela Sad Sportinguista, aquando da sua conferência de imprensa?


Parece-me pois, que foram duas as principais razões desta embrulhada do Sporting:

1º - Esconder aos seus sócios e adeptos, a verba avultadíssima, que João Pinto custou aos cofres de Alvalade, quando foi anunciado como a custo zero.

2º Esconder ao estado português, a existência de um contrato paralelo, camuflado de pagamentos de direitos desportivos, a uma empresa estrangeira,e que em Portugal, e pela lei laboral vigente teria necessariamente que ser tributado.

José Veiga e João Pinto por outro lado não saem melhor desta história, Veiga porque de coitadinho não tem nada, e amealha uns "trocos" à custa destes contratos paralelos, sempre sediados em empresas estrangeiras. João Pinto, porque podia e e deveria ter acabado imediatamente com a polémica, bastando para isso confirmar que recebeu o dinheiro, e por isso não existia qualquer burla, das quais nunca, aliás, ninguém se queixou.


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