Lei de jogo para reflectir
Quando se assiste a um jogo, como o de hoje, entre o Benfica e o Beira Mar, ficamos com a clara percepção que algo vai mal no reino da Dinamarca. É muitas vezes injusto ser o homem de preto, mas são decisões, como as que foram tomadas durante este encontro, que marcam negativamente a imagem da arbitragem, junto do adepto de futebol, mesmo com os menos acalorados com estas lides da bola.
A comissão de arbitragem, tem rapidamente que rever a lei que obriga à amostragem do cartão amarelo, a jogadores que chutam a bola depois do árbitro ter apitado. Claro, que têm que se salvaguardar situações de profundo desrespeito, para com o árbitro ou equipa adversária, mas é inadmissível que situações de puro reflexo competitivo, resultem em punições para os intervenientes, que podem resultar até em expulsões, (caso do Buba, mas de que Nuno Gomes também foi alvo), privando assim o espectáculo dos seu principais actores, por razões que roçam o ridículo, e são totalmente incompreensíveis, aos olhos de quem gosta de futebol. Menos se percebe, ainda, quando minutos antes o árbitro evita a expulsão (por segundo amarelo) de Torrão jogador do Beira Mar, depois de uma entrada sobre um colega, que se punida com vermelho directo, não escandalizaria ninguém.
Não se pode contornar as regras em prol do espectáculo num momento sujo do jogo, e depois negligenciá-lo completamente em momentos corriqueiros, porque compreensíveis, e em nada penalizadores do jogo, noutros.
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