Revista TABU - Os Tiros de Pinto da Costa (1.ª parte)
A revista Tabu, suplemento do semanário SOL, publicou na última edição a 2.ª parte da entrevista ao grande líder portista, Jorge Nuno Pinto Costa. Aqui ficam algumas passagens que julgo serem mais significativas:
Título de capa: "Os tiros de pinto da Costa - Somou sucessos mas não poupou os adversários. A vida de um homem com duas faces."
“ (Pinto de Sousa) - Fiquei cinco anos sem falar com o Jorge Nuno! Ele não olha a meios para defender o Porto e, se precisar de sacrificar um amigo, não hesita. (…)
Jorge Nuno e Pedroto são faces da mesma moeda. A guerra de um é a do outro. Defendem o clube e a cidade com o afinco dos que respiram uma causa – e, ma luta do Norte contra o Sul, encontram a chama que lhes ilumina o caminho. (…)
Pedroto e Pinto da Costa formaram a dupla mais demolidora, mais conspiradora, mais estratega e mais vencedora de sempre. Pinto da Costa é o Napoleão do futebol. Apenas na guerra encontra a paz. (…)
Ele é um adiantado mental, um estratega por excelência. Conquistou-nos porque desfez a hierarquia entre futebolistas e dirigentes. Até ele chegar éramos um produto para usar e deitar fora (Oliveira). (…)
O sumiço do plantel é janela aberta para conjecturas. Vale tudo: desde Jorge Nuno e Pedroto passarem por vítimas até serem mentores. «Raptaram a equipa toda, com mulheres, crianças e criadas» (…)
De manhã, a primeira coisa que fazia era tomar um duche de cigarro na boca. Fumava três maços por dia. Queimava um tabaco açoreano, Apolo 20, três maços por dia, mas quatro em domingo de jogo. Sempre que voava até ao arquipélago levava uma mala vazia, que regressava a abarrotar de maços. (…)
O Pedroto para mim era tudo. Há dois sítios onde não sou capaz de ir, a casa dele e à da minha mãe.
A primeira mulher é uma senhora, ainda hoje a respeito. Mas quando conheci a Filomena apaixonei-me.
O FC Porto caracterizava-se por não respeitar o acordo de não agressão, o que levou a que andássemos numa guerra constante e agressiva. Mas tenho de admitir que, apesar de processos pouco ortodoxos, tudo o que Pinto da Costa fez foi para levar o Porto ao prestígio (João Rocha, antigo presidente leonino).
Saiu (Futre) a meio do contrato, sem aviso nem adeus. Durante um mês, até à apresentação oficial, viveu em casa de um dirigente, sempre com alguém para lhe guardar as costas. «Dizia-se que o Sporting me podia raptar… Nunca esquecerei aquela confusão. O Pinto da Costa e o Jesus Gil e Gil são os meus pais desportivos (...)
Jorge Nuno e Pedroto são faces da mesma moeda. A guerra de um é a do outro. Defendem o clube e a cidade com o afinco dos que respiram uma causa – e, ma luta do Norte contra o Sul, encontram a chama que lhes ilumina o caminho. (…)
Pedroto e Pinto da Costa formaram a dupla mais demolidora, mais conspiradora, mais estratega e mais vencedora de sempre. Pinto da Costa é o Napoleão do futebol. Apenas na guerra encontra a paz. (…)
Ele é um adiantado mental, um estratega por excelência. Conquistou-nos porque desfez a hierarquia entre futebolistas e dirigentes. Até ele chegar éramos um produto para usar e deitar fora (Oliveira). (…)
O sumiço do plantel é janela aberta para conjecturas. Vale tudo: desde Jorge Nuno e Pedroto passarem por vítimas até serem mentores. «Raptaram a equipa toda, com mulheres, crianças e criadas» (…)
De manhã, a primeira coisa que fazia era tomar um duche de cigarro na boca. Fumava três maços por dia. Queimava um tabaco açoreano, Apolo 20, três maços por dia, mas quatro em domingo de jogo. Sempre que voava até ao arquipélago levava uma mala vazia, que regressava a abarrotar de maços. (…)
O Pedroto para mim era tudo. Há dois sítios onde não sou capaz de ir, a casa dele e à da minha mãe.
A primeira mulher é uma senhora, ainda hoje a respeito. Mas quando conheci a Filomena apaixonei-me.
O FC Porto caracterizava-se por não respeitar o acordo de não agressão, o que levou a que andássemos numa guerra constante e agressiva. Mas tenho de admitir que, apesar de processos pouco ortodoxos, tudo o que Pinto da Costa fez foi para levar o Porto ao prestígio (João Rocha, antigo presidente leonino).
Saiu (Futre) a meio do contrato, sem aviso nem adeus. Durante um mês, até à apresentação oficial, viveu em casa de um dirigente, sempre com alguém para lhe guardar as costas. «Dizia-se que o Sporting me podia raptar… Nunca esquecerei aquela confusão. O Pinto da Costa e o Jesus Gil e Gil são os meus pais desportivos (...)
Continuarei com a brevidade possível a citar o que de mais interessante se apresenta na longa entrevista de um Presidente que revelou grande coragem e frontalidade na abordagem dos diversos temas que lhe foram apresentados.
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