Revista TABU - Os Tiros de Pinto da Costa (3.ª parte)
(… continuação)
“Jorge Nuno avança com esta ideia: «é sócio do Porto (o guarda Abel) e ser polícia não o impede de ir ao estádio. Malham nele porque disse que antes preferia ser corno do que ser do benfiquista.» (…)
Entretanto, no caldo dos afectos, Jorge Nuno continua sem roque. Em Junho de 1993, Manuela – filhos, Manuela – casa arrumada, Manuela – bom – jantarinho, descobre forças nas entranhas e despeja-lhe as malas à porta. O homem fechava o círculo da ira feminina. É hora de virar a vida do avesso, fazer-se doutora, ganhar o seu. (…)
Andava por essa altura Jorge Nuno de coração ocupado com Filomena e com a jornalista Maria Elisa, razão de mais discórdias. (…)
A fraqueza por Carolina Salgado – O ano de 2000 é tempo de denúncia da natureza de Jorge Nuno. A sociedade portuguesa padece de mal grave. A classe política perde crédito, manchetes de jornais assinalam esquemas de corrupção, mas o mundo do futebol, que há muito arrasta má fama, mantém-se intocável. Os bares de alterne imperam. No Porto boémio, o Calor da Noite é uma entre as variadíssimas reservas de sobrevivência dos matrimónios. A clientela, da mais fina – flor, do pano portuense: políticos, empresários feitos à bruta e gente do futebol. Estampas de mulheres, olhar enigmático e carácter empreendedor, embebedam o espírito dos homens com garrafas de uísque e de champanhe.
Carolina Salgado, apesar de já ter parido duas crianças, mantém a silhueta. É nova na casa e muito apetecida. Veste invariavelmente de preto, as camisas terminam em golas pregueadas, pela goma, copia o estilo Evita Perón. Com os homens, espécies que ainda não acordaram do paleolítico, é esquisito por estratégia. Um dia, calha a sorte de Jorge Nuno."
“Jorge Nuno avança com esta ideia: «é sócio do Porto (o guarda Abel) e ser polícia não o impede de ir ao estádio. Malham nele porque disse que antes preferia ser corno do que ser do benfiquista.» (…)
Entretanto, no caldo dos afectos, Jorge Nuno continua sem roque. Em Junho de 1993, Manuela – filhos, Manuela – casa arrumada, Manuela – bom – jantarinho, descobre forças nas entranhas e despeja-lhe as malas à porta. O homem fechava o círculo da ira feminina. É hora de virar a vida do avesso, fazer-se doutora, ganhar o seu. (…)
Andava por essa altura Jorge Nuno de coração ocupado com Filomena e com a jornalista Maria Elisa, razão de mais discórdias. (…)
A fraqueza por Carolina Salgado – O ano de 2000 é tempo de denúncia da natureza de Jorge Nuno. A sociedade portuguesa padece de mal grave. A classe política perde crédito, manchetes de jornais assinalam esquemas de corrupção, mas o mundo do futebol, que há muito arrasta má fama, mantém-se intocável. Os bares de alterne imperam. No Porto boémio, o Calor da Noite é uma entre as variadíssimas reservas de sobrevivência dos matrimónios. A clientela, da mais fina – flor, do pano portuense: políticos, empresários feitos à bruta e gente do futebol. Estampas de mulheres, olhar enigmático e carácter empreendedor, embebedam o espírito dos homens com garrafas de uísque e de champanhe.
Carolina Salgado, apesar de já ter parido duas crianças, mantém a silhueta. É nova na casa e muito apetecida. Veste invariavelmente de preto, as camisas terminam em golas pregueadas, pela goma, copia o estilo Evita Perón. Com os homens, espécies que ainda não acordaram do paleolítico, é esquisito por estratégia. Um dia, calha a sorte de Jorge Nuno."
(…continua…em breve…)
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