Excerto do livro de Carolina Salgado

Carolina Salgado, uma das eis de Pinto da Costa, acaba de lançar um livro, ("Eu Carolina"), onde revela vários aspectos importantes, da sua relação com o presidente do Futebol Clube do Porto.

Entre vários pormenores de carácter pessoal, surgem também alguns bem mais graves, no que diz respeito à promiscuidade, existente no futebol, entre dirigentes e árbitros, entre o poder judicial, e os "poderosos" deste país, que sabem sempre de antemão, quando são arguidos em processos, tendo por isso tempo de se retirar, estrategicamente, para Espanha por exemplo...
Mas retirem as vossas próprias conclusões:

Sempre que [...] o Jorge Nuno achava que o árbitro tinha prejudicado o FCP, ligava ao senhor José António Pinto de Sousa, [...] começando por manifestar a sua indignação [...] mas acabando sempre por marcar um jantar para fazer as pazes.

Os árbitros Martins dos Santos e Augusto Duarte, entre outros, eram visitas da casa. Eram levados pelo empresário António Araújo, bebiam café e comiam chocolatinhos.

O Araújo funcionava como uma ponte entre o Jorge Nuno, o Reinaldo e os árbitros, disponibilizando-lhes simpatias, tais como raparigas e outros bens.

Se o Jorge Nuno ficasse detido, contava com o apoio dos Super Dragões para o tirarem lá de dentro.

Dizia-me [...] que era preciso dar uma lição ao doutor Ricardo Bexiga [...] Prontifiquei-me a tratar do assunto. O serviço custava dez mil euros.

Espera-se claro, uma reacção para breve de Jorge Nuno Pinto da Costa, e até do Futebol Clube do Porto, clube, uma vez que são feitas aqui acusações gravíssimas, de carácter criminal, e de justiça desportiva. Certo, é também, que a estratégia destes, passará por atacar a credibilidade e carácter da senhora em causa, pelo estilo de vida que levava.
Uma coisa é certa, normalmente, não há fumo sem fogo...